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terça-feira, 11 de dezembro de 2007

COMO VENTO E FOLHAS - Crônica



(Malu Monte)




Faço pequenas viagens quando penso na vida.
Ouço o grito do vento agoniado;Presto atenção a cada som que ele emite sem nada entender do que ele talvez queira me dizer...
Suponho que os galhos das árvores que ali estão sejam como a família; As folhas cada um de nós; E, que com o balançar do vento se aproximem pra falar do hoje.
Sinto-me num silêncio repleto de sentimentos que brotam de fora pra dentro e de dentro pra fora...
Mensagens que vêm não sei pra quê?...Desejos que vão não sei pra onde...
Gente, agredindo gente sem ter um porquê!...
Morte, sangue jorrado ao chão estampado na primeira página do jornal, tal e qual uma pintura surreal.
Valores perdendo-se entre folhas e vento.
Ora, mas quem entende o que o vento diz?...
E, num vaivém de idéias eu mergulho fundo no ócio em que me encontro
Tiro proveito de cada folha caída, vítima da força do vento e delas crio minhas ideias
Então, nesse turbilhão, penso que pessoas horas são vento, horas são folhas.
E me pergunto: - Conseguirão as folhas sobreviverem ao caos dessa ventania?

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei seu texto! Realmente eu penso o mesmo... Queria dizer que eu usei essa foto que você colocou no meu blog: http://irresistiblementblog.blogspot.com/2009/12/cancao-do-vento-e-da-minha-vida.html, se quiser pode dar uma visitinha... Eu agradeço!

bjs