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sexta-feira, 23 de abril de 2010
O HOMEM DO TERNO AMARELO
Malu Monte
Mas que figura estranha
Que passeia pela avenida Graça Aranha
Todos os olhares pra ele se voltam
E o tal nem se dá conta de sua façanha
Mas que sujeito danado de bizarro
Faz de tudo pra se deixar notar
Pelas suas experiências vividas
Tira da cicatriz deixada por suas feridas
O prazer de ter o que depois contar
Criatura que de bom gosto nem tem o quê
Mistura aqui e ali tudo sem noção
Mas só pra chamar a atenção
Usa e abusa sem de moda nada entender
E esse terno amarelo, então...
O que é aquilo, me diga cidadão?!
Só falta colocar uma jaca no pescoço
Porque de longe já se avista o moço
Que mais parece um letreiro de cerca de alta tensão
E o sujeito que de pacato nada tem
Ainda pisca seus olhos vesgos e sem ter um vintém
Investe nas moças e tenta seduzir a mais casta
Sem óbvio enxergar aquilo que lhe falta
Só achando que se basta!...
A vontade que tenho é dizer a esse senhor
Que faça um favor pra si e pros outros
Tinja o tal terno amarelo de outra cor
Pois esse tom de ouro está um horror
Mais parece um E.T. saído de um disco voador.
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4 comentários:
Interessantíssima prosa.....Amarelo é uma cor mto estranha mesmo....rs
Que criatividade, Malu! Na Graça Aranha de terno amarelo? Cafetão, na certa.
Beijos
Jorge
Amarelo cor de burro quando foge?
Cruz credo me sacode... Nem Clodovil quando no Congresso
usou rosa choque. Beijos do Hilde
KKKKKKKKKKKKkkkkk.........
Abriram as portas do sanatório, foi?????!!!!
Seus trabalhos poéticos estão cada vez melhores!
Sorte a minha!!!!!
Beijos da Ben.
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