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quinta-feira, 1 de novembro de 2007
MUITO PRAZER DONA SOLIDÃO!
(Malu Monte)
E eis que me dou conta de que ela está lá...
Como pode estar se estou só?
Mas ela não deixa rastro
Maltrata pelo demorar do tempo
Faz-nos refletir ao escutar o som que o silêncio traz.
E não é que ela está lá?...
Num canto quietinha a me olhar.
Eu inocente nem a percebo
Mas ela está e eu posso sentí-la
A dor da tristeza aperta o meu peito
Alegria bate na porta mas nem é atendida
Ela não permite ninguém entrar.
E não é que ela está lá?...
Num canto quietinha a me olhar
Em momentos breves se faz necessária
Nos longos sua presença só incomoda
Não conheço quem queira alongar esta companhia
Imaginar repartir-se um tempo que não quer passar
E não é que ela está lá?...
Num canto quietinha a me olhar!
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